Ranyell Spencer
CRM: 122072
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A cirurgia ainda permanece sendo a principal opção de tratamento para os cânceres que se desenvolvem no esôfago e no estômago. Por meio dela, é possível fazer o tratamento dos tumores mais iniciais até aqueles em estágio mais avançados. Assim, podemos obter a cura da doença ou promover mais qualidade de vida para os pacientes com quadros mais graves. 

Câncer de esôfago

A cirurgia realizada para tratar o câncer de esôfago é chamada de esofagectomia. Nesse procedimento, uma parte do órgão é removida ou é feita a retirada quase que completa dele, o que vai depender do estágio e localização da doença. Em alguns casos, pode ser necessário remover também uma parte do estômago.

A esofagectomia pode ser realizada por meio da técnica aberta ou minimamente invasiva, ou seja por laparoscopia ou robótica. A aberta recebe classificações de acordo com a região onde são realizadas as incisões:

Quando as incisões são feitas no pescoço e no abdômen, a técnica é chamada de esofagectomia transhiatal. Quando as incisões principais são feitas no abdômen e no tórax, a técnica é denominada esofagectomia transtorácica. Entretanto, também podem ser necessárias incisões no pescoço para reconstruir o trânsito alimentar. 

No caso da esofagectomia minimamente invasiva, a cirurgia é realizada por meio de pequenas incisões e a visualização dos tecidos operados é feita com o auxílio de um endoscópio, uma câmera, que transmite as imagens para um monitor. 

No caso dos pacientes submetidos a uma esofagectomia total, é preciso reconstruir o esôfago, o que é feito utilizando uma parte do estômago uo até mesmo, tendo em vista a necessidade de reconstruir o trânsito alimentar. Para isso, o estômago, por exemplo, é levado até o remanescente do esôfago, geralemnte cervical, localizado no pescoço. 

Câncer de estômago

Os procedimentos cirúrgicos são recomendados para todos os pacientes com câncer de estômago que não apresentem contraindicações para a cirurgia. Assim, tratamos os tumores desde o estágio 0 até aqueles mais avançados.

Durante a cirurgia, o tumor é retirado juntamente com uma parte do estômago, ou então pode ser feita a remoção total dele e ainda dos linfonodos mais próximos. Alguns órgãos também podem ser removidos durante o procedimento. De toda forma, o objetivo é preservar a maior parte possível de estômago saudável, mas quando isso não é possível, a segurança oncológica é preponderante e todo o órgão deve ser retirado.

A técnica cirúrgica é escolhida de acordo com a porção do estômago que foi afetada e do comprometimento dos tecidos ao redor. A seguir, apresentamos dois tipos de cirurgia para tratamento de câncer de estômago. 

Ressecção endoscópica da mucosa

Esse procedimento permite a realização de um tratamento mais precoce do câncer de estômago, uma vez que é recomendado apenas para certos tipos da doença e quando ela se encontra muito no começo e há uma baixa chance de disseminação para os linfonodos. A técnica não necessita de incisões, já que é realizada por via endoscópica, pela garganta até o estômago. 

Gastrectomia 

Essa técnica cirúrgica apresenta basicamnte duas variações, sendo gastrectomia subtotal e gastrectomia total.

Gastrectomia subtotal 

Geralmente, essa técnica é indicada para o tratamento do câncer localizado na porção inferior do estômago. Isso porque é feita a retirada de uma parte do estômago. Nesse procedimente é removido também o tecido adiposo de revestimento do estômago, os linfonodos ao redor e, se necessário, outros órgãos mais próximos.

Gastrectomia total

Nessa cirurgia, o estômago é retirado por completo, por isso, é uma técnica indicada quando a doença está disseminada por todo o órgão. Também são removidos os linfonodos, o tecido adiposo e parte do esôfago, além de outros órgãos que sejam necessários, ou seja, quando hé comprometimento pela doença.

É feita uma ligação entre o esôfago distal e o intestino delgado para que o alimento possa ser armazenado antes de seguir adiante. Essa técnica é realizada por meio de incisão abdominal, ou minimamente invasiva. É considerada uma cirugia mais extensa.

Para os pacientes com quadro de tumores inoperáveis, a cirurgia é feita para manter o controle da doença, prevenir sintomas ou aliviar os desconfortos. Podem ser aplicadas técnicas como gastrectomia subtotal, gastrojejusnostomia, ablação tumoral endoscópica, além de feita a colocação de cateter ou de sonda de alimentação.

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