Ranyell Spencer
CRM: 122072
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A cirurgia oncológica é uma especialidade médica, mas pode ser concebita como o procedimento cirúrgico indicado para fazer o tratamento do câncer. Muitos tipos da doença oncológica podem ser tratados por meio de cirurgia, então, há várias técnicas para isso Elas recebem seu nome ou classificação de acordo com a doença que está sendo tratada. Além disso, as cirurgias oncológicas são classificadas de acordo com o objetivo que se pretende alcançar.

Cirurgia oncológica para diagnóstica e estadiamento

A cirurgia oncológica pode ter o objetivo diagnóstico. É uma técnica de menor porte realizada com o objetivo de remover uma pequena amostra de tecido para fazer a biópsia, ou seja, análise em laboratório. Muitas vezes essa é a única forma de diagnosticar o câncer. 

A cirurgia de estadiamento ou estadiadora, por sua vez, é realizada com o intuito de verificar o estágio em que a doença se encontra e a disseminação dela, se alcançou outros órgãos, tecidos adjacentes e linfonodos.

Cirurgia oncológica preventiva ou profilática

Existem casos em que a cirurgia oncológica é feita mesmo antes de a doença se manifestar. A cirurgia preventiva ou profilática é feita para retirar um tecido ou um órgão completo que apresenta um potencial muito grande para o desenvolvimento de câncer. Assim, é feito o procedimento para reduzir as chances de a doença se desenvolver. Como por exemplo, a retirada da parte interna da mama para que não haja o desenvolvimento de câncer em pacientes de alto risco ou com fatores genéticos conhecidos. 

Cirurgia oncológica com intenção curativa

A cirurgia oncológica curativa é aquela indicada quando existe chance de cura porque o tumor pode ser removido por completo. Geralmente a recomendação desse procedimento é para os casos em que o câncer ainda está localizado em somente uma parte do corpo. A cirurgia, então, passa a ser o tratamento principal para a doença responsável por 70-80% da cura nesses casos.

Como dito, existem casos em que ela sozinha permite alcançar a cura. Em outros, é necessário combinar com mais opções terapêuticas, como a radioterapia ou a quimioterapia, que são realizadas depois do procedimento cirúrgico. Nessa cirurgia, pode ser retirado somente o tumor ou então o órgão doente.

Retirada do tumor

Dependendo das características e do tamanho do tumor, é possível preservar o órgão onde ele se desenvolveu. Isso também acontece quando está situado em algum tecido que muitas vezes circunda algum órgão. O cirurgião realiza o procedimento para retirar apenas o tumor com um pouco de tecido ao redor como margem de segurança. Essa margem de segurança é importante para minimizar o risco de células cancerígenas continuarem no organismo.

Retirada de órgãos

Quando o tumor está grande demais, ou dependendo das características da doença, a cirurgia curativa é feita para retirar o órgão em si. No caso de um câncer de útero, por exemplo, a mulher tem a opção de tirar o órgão por completo sem que suas funções vitais sofram qualquer tipo de prejuízo.

Quando o câncer alcança órgãos vitais, em alguns casos pode ser feito o transplante. De toda forma, existem também alguns casos em que são feitos outros procedimentos para manter o funcionamento do organismo sem grandes efeitos colaterais. A retirada da tireoide, por exemplo, exige a administração de hormônios pelo resto da vida para suprir as necessidades do corpo.

Cirurgia oncológica paliativa

A cirurgia oncológica é classificada como paliativa quando ela sozinha não é capaz de promover a cura da doença, ou então quando o paciente já está em um estágio mais avançado e a cura não pode ser obtida.

Redução do tumor

Quando o tumor tem um volume grande, a retirada dele poderia comprometer o órgão ou causar danos expressivos a outros tecidos importantes. Em casos como esse, a cirurgia paliativa é feita com o objetivo de remover uma parte do tumor para que o paciente possa ser submetido a outros tratamentos em seguida, como a quimioterapia e a radioterapia.

Alívio de sintomas

A cirurgia paliativa para alívio de sintomas é feita quando o câncer já está em um estágio mais avançado e não pode ser curado. O procedimento ajuda a aliviar sintomas e minimizar os problemas causados pela doença. É o caso de tratar obstruções e bloqueios intestinais, por exemplo. Assim, é possível melhorar a qualidade de vida do paciente e também aumentar a sua sobrevida.

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