A tecnologia robótica tem desempenhado um papel cada vez mais importante no campo da medicina, especialmente no tratamento do câncer. A cirurgia robótica oferece uma abordagem inovadora e altamente precisa para o tratamento de diversas formas de câncer. Com a ajuda de sistemas robóticos avançados, os cirurgiões podem realizar procedimentos complexos com maior precisão, controle e mínima invasão ao corpo humano. Neste artigo, exploraremos sete benefícios notáveis da cirurgia robótica no tratamento do câncer, destacando como essa tecnologia está revolucionando a forma como lidamos com essa doença devastadora.
Um dos principais benefícios da cirurgia robótica no tratamento do câncer é a precisão cirúrgica avançada que ela oferece. Os sistemas robóticos são equipados com braços mecânicos altamente precisos, controlados por um cirurgião experiente. Esses braços robóticos podem executar movimentos com uma precisão milimétrica, permitindo aos cirurgiões atingir áreas específicas do tumor com maior exatidão. A precisão aprimorada reduz significativamente o risco de danos aos tecidos saudáveis adjacentes, melhorando os resultados e a recuperação do paciente.
Alguns tumores podem estar localizados em áreas de difícil acesso dentro do corpo humano. A cirurgia robótica oferece aos cirurgiões uma maior capacidade de alcançar essas áreas complexas. Os braços robóticos podem ser manobrados com facilidade e flexibilidade, permitindo a navegação precisa em espaços apertados ou de difícil alcance. Isso é especialmente benéfico em cirurgias que envolvem órgãos vitais ou estruturas anatômicas complexas, onde a precisão e o acesso são fundamentais para um tratamento eficaz do câncer.
Outro benefício significativo da cirurgia robótica no tratamento do câncer é o menor tempo de recuperação para os pacientes. As incisões feitas durante a cirurgia robótica são geralmente menores em comparação com as cirurgias tradicionais de "porta aberta". Isso resulta em menos trauma aos tecidos circundantes, levando a uma recuperação mais rápida e menos dor pós-operatória. Além disso, a cirurgia robótica também reduz o risco de complicações, como infecções, o que contribui para uma recuperação mais suave e rápida.
A cirurgia robótica é conhecida por sua capacidade de minimizar a perda de sangue durante os procedimentos. Os sistemas robóticos são equipados com instrumentos especializados que coagulam os vasos sanguíneos à medida que cortam, reduzindo significativamente o sangramento. A menor perda de sangue não apenas proporciona uma visão clara do campo cirúrgico, facilitando o procedimento, mas também diminui a necessidade de transfusões sanguíneas e o risco de complicações relacionadas.
Devido à natureza minimamente invasiva da cirurgia robótica, os pacientes geralmente passam menos tempo no hospital após o procedimento. Em comparação com cirurgias abertas tradicionais, que frequentemente exigem uma internação prolongada para recuperação, a cirurgia robótica permite alta hospitalar mais rápida. Isso não apenas reduz os custos hospitalares, mas também melhora a qualidade de vida do paciente, permitindo que eles retomem suas atividades normais mais rapidamente.
A tecnologia robótica oferece aos cirurgiões uma visualização aprimorada e em 3D do campo cirúrgico. Os sistemas robóticos estão equipados com câmeras de alta definição que fornecem uma visão clara e detalhada dos tecidos e estruturas anatômicas. Além disso, a visualização em 3D permite que os cirurgiões tenham uma percepção mais precisa da profundidade e distância, facilitando a identificação e remoção precisa do tumor. A melhor visualização proporcionada pela cirurgia robótica resulta em melhores resultados cirúrgicos e uma redução nos riscos associados à cirurgia.
A cirurgia robótica permite uma melhor preservação de órgãos e função durante o tratamento do câncer. Com a precisão aprimorada e menor trauma aos tecidos, os cirurgiões podem remover o tumor de forma mais precisa, mantendo a funcionalidade dos órgãos adjacentes. Isso é particularmente importante em cirurgias que envolvem órgãos vitais, como o coração ou os rins. A capacidade de preservar a função dos órgãos resulta em uma melhor qualidade de vida para os pacientes, evitando complicações e a necessidade de intervenções adicionais.
A cirurgia robótica está revolucionando o tratamento do câncer, proporcionando uma abordagem altamente precisa, minimamente invasiva e com diversos benefícios aos pacientes. A precisão cirúrgica avançada, o acesso a áreas complexas, o menor tempo de recuperação, a menor perda de sangue, o menor tempo de internação hospitalar, a melhor visualização e imagem em 3D e a preservação aprimorada de órgãos e função são apenas alguns dos benefícios notáveis que essa tecnologia oferece. À medida que a cirurgia robótica continua a evoluir, espera-se que mais pacientes com câncer se beneficiem dessa abordagem inovadora, resultando em melhores resultados e uma maior qualidade de vida.
Os miomas uterinos são tumores benignos que se desenvolvem no útero. Eles são compostos de tecido muscular e fibroso e podem variar de tamanho, desde pequenos nódulos até tumores grandes o suficiente para distorcer o formato do útero. Embora os miomas sejam comuns, muitas mulheres não sabem que os têm até que são descobertos durante exames de rotina.
Embora os miomas sejam geralmente benignos, eles podem causar desconforto, dor e sangramento, além de afetar a fertilidade. Em muitos casos, a cirurgia é necessária para tratar e resolver esses sintomas ou preservar a fertilidade.
A cirurgia de miomas uterinos pode ser indicada se:
Existem vários tipos de cirurgia de miomas uterinos, incluindo:
Miomas uterinos não se tornam câncer. Os miomas são tumores benignos, ou seja, não cancerosos, compostos de tecido muscular e fibroso que se desenvolvem no útero.
Enquanto os miomas uterinos são muito comuns e geralmente benignos, existem tumores, como sarcomas ou tumores de endométrio, que fazem o diagnóstico diferencial como os miomas. O exemplo mais comum é o câncer de endométrio, que se desenvolve nas células do revestimento interno do útero. O câncer de endométrio é o câncer ginecológico mais comum em diversos países.
No entanto, é importante lembrar que, embora os miomas não se tornem câncer, eles podem apresentar sintomas que interferem na qualidade de vida das mulheres. Se os miomas estiverem causando sintomas incômodos ou afetando a fertilidade, pode ser necessário realizar uma cirurgia para removê-los.
Prevenção do câncer de mama em pessoas de alto risco
O que é:
A mastectomia profilática, também conhecida como mastectomia redutora de risco, é uma procedimento cirúrgico realizado para retirada de toda glândula mamária em pacientes que possuem alto risco de desenvolver câncer, antes da mesma apresentar a doença.
Muitas vezes uma paciente com câncer de mama, quando têm indicações corretas, opta pela mastectomia contralateral, ou seja: retirada da mama que não desenvolveu câncer, durante o mesmo tempo cirúrgico ou após o tratamento da mama acometida.
A cirurgia reduz aproximadamente 90 - 95% do risco de desenvolvimento de câncer, logo, mesmo após o procedimento é necessário realizar acompanhamento com equipe especializada com realização de exame físico e exames de imagem periódicos.
Indicações:
Primeiramente é necessário avaliar a presença de alterações genéticas que possam justificar a cirurgia, o teste é realizado através de amostras sanguíneas nas pacientes com câncer de mama, nas seguintes condições:
- Antes dos 50 anos
- Triplo negativo antes dos 60 anos
- Bilateral
- Histórico pessoal ou familiar de outros cânceres
- Histórico familiar desconhecido
O procedimento é indicado em pacientes de alto risco para câncer de mama - idealmente com menos de 50 anos.
Os principais fatores de risco são:
Procedimento:
Antes da realização do procedimento é necessário o rastreamento com exame físico, mamografia, ultrassonografia de mamas para descartar a presença de lesões malignas ou pré cancerígenas; além de exames de sangue e cardiológicos para avaliação do risco cirúrgico.
A técnica cirúrgica consiste na incisão da pele na região do sulco mamário (região inferior da mama) e ressecção (retirada) de toda glândula mamária, com preservação de pele e mamilo, em seguida é realizada a reconstrução normalmente com a colocação de uma prótese mamária e realizando a simetrização das mamas por um cirurgião plástico habilitado. Na cirurgia profilática não é realizada a retirada de linfonodos axilares e não é necessária a complementação de tratamento com quimio ou radioterapia.
Posteriormente, todo o tecido mamário retirado é enviado para o laboratório para estudo anatomopatológico, com a finalidade de confirmar a ausência de células malignas no órgão.
Quando optar pela cirurgia:
A decisão de fazer ou não a mastectomia profilática é individual, levando em conta aspectos físicos, sociais e emocionais.
Alguns fatores que devem ser considerados são a alteração genética, a presença de tumores previamente diagnosticados relacionados às síndromes e o histórico familiar. Além disso, deve-se atentar para aspectos pessoais como a ansiedade em relação a possibilidade de desenvolvimento do câncer, medos relacionados ao procedimento cirúrgico, autoestima visando a alteração estética e a possibilidade de acompanhamento e realização de exames periódicos.
Após conversar com o médico e entender os possíveis riscos, complicações, alterações estéticas e benefícios, a paciente tem o protagonismo na decisão. Vale ressaltar que o procedimento é profilático, logo não possui urgência, assim a paciente deve pensar a respeito e se possível conversar com familiares e amigos a respeito para tomar uma decisão em uma segunda consulta ou posteriormente.
Cuidados:
Caso a paciente opte por não realizar o procedimento cirúrgico é importante evitar: - Obesidade e sobrepeso
- Sedentarismo
- Anticoncepcionais orais
- Reposição hormonal pós menopausa
- Exposição a radiação ionizante (ex. Radioterapia)
E o acompanhamento deve ser regular com:
- Exame físico a cada 6 meses
- USG de mamas e axilas a cada 6 meses
- Mamografia anual
- Ressonância de mamas anual
Muito se fala sobre o câncer de mama, devido à sua relevância epidemiológica, social e psicológica para as mulheres. Contudo, não se pode perder de vista os demais cânceres relacionados às alterações genéticas descritas anteriormente.
Justamente por isso, torna-se tão importante o acompanhamento, exames de imagem e tratamentos para todas as patologias oriundas destas mutações, sendo possível um acompanhamento e/ou tratamento precoce e preventivo.
Sendo assim, a consulta e aconselhamento por um médico especializado é de suma importância para melhores resultados na prevenção e qualidade de vida.
O que é um linfonodo?
Antes de falar sobre o que é o linfonodo sentinela, precisamos falar e entender o que é um linfonodo:
Os linfonodos são estruturas do sistema linfático, em formato de pequenos nódulos, onde se acumulam células do tecido imunológico. Eles estão espalhados por todo o corpo humano, mas são perceptíveis principalmente no pescoço, axilas e virilhas quando os mesmos estão aumentados de tamanho e/ou relacionados a quadros álgicos. O exemplo mais comum é durante uma infecção de trato aéreo alto (ex. amigdalite) ocasionando no aumento dos linfonodos na região do pescoço.
Elas possuem a função de filtração da linfa, assim o nosso organismo consegue combater rapidamente infecções virais e bacterianas.
Seu aumento também pode estar relacionado a doenças auto imunes, câncer de órgão sólido ou câncer hematológico.
Qual a relação do linfonodo com o câncer?
Normalmente essas estruturas são as primeiras a serem afetadas pela disseminação de um tumor, isso acontece após o transporte das células cancerígenas através dos vasos linfáticos e acúmulo nos nódulos próximos à região tumoral. Após o crescimento de células malignas o nódulo acometido pode gerar sintomas como: tumoração local, dor, edema do membro acometido, entre outros.
Qual o significado de um linfonodo comprometido no paciente oncológico?
A presença de um ou mais linfonodos com células cancerígenas em seu interior muda o estágio da doença, a mesma deixa de ser uma doença local para doença locorregional. Em outras palavras, a doença é considerada mais avançada e de maior risco se comparado com um quadro sem acometimento linfonodal, porém mais inicial e de menor gravidade em relação a doença com metástase para outros órgãos sólidos (ex: fígado, pulmões, ossos…)
Linfonodo sentinela o que é?
É considerado o primeiro linfonodo a receber drenagem linfática de uma determinada região do corpo humano, importante para avaliação do acometimento de metástase linfonodal em pacientes oncológicos.
A técnica para identificação é feita com injeção de marcadores: corantes (ex. azul patente) e/ou radiofármacos (ex. tecnécio), no local da lesão e a ressecção (retirada) do primeiro linfonodo a receber tal marcador. Para melhores resultados é utilizado de rotina as duas técnicas em conjunto, diminuindo assim a taxa de resultados falso-negativo.
Normalmente indicado em casos de melanoma, além de câncer de mama, colo uterino, endométrio, cabeça e pescoço, entre outros...
Por que é necessário avaliação dos linfonodos e quais as vantagem do sentinela?
Quando indicado é importante para o estadiamento adequado, orientando assim a sequência de tratamento; o resultado positivo pode levar a necessidade de diversos tratamentos diferentes a depender da lesão primária (ex: cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia entre outros…)
Essa avaliação pode ser realizada pelo teste do linfonodo sentinela ou então pelo esvaziamento linfonodal (retirada de todos os linfonodos de uma região específica); realizamos de rotina a primeira técnica, pois essa possui vantagens como:
Abordagem inovadora:
A pesquisa do linfonodo sentinela após vários estudos científicos se tornou padrão ouro em vários cenários, porém é de extrema importância a avaliação e acompanhamento de um médico experiente e habilitado na área para indicar tal técnica. Por vezes não é utilizado por se tratar de um quadro inicial cuja avaliação da área de drenagem linfonodal pode ser realizada com exame físico e exames de imagem ou então não sendo indicado em casos mais avançados, pois a linfadenectomia ou tratamentos mais agressivos são necessários.
O linfonodo sentinela é uma ferramenta para auxiliar no combate ao câncer e deve ser usado em conjunto com outros tratamentos sempre supervisionado por uma equipe especializada.
A Go Vida nasceu do desejo de um grupo de médicos em oferecer um atendimento diferenciado para os pacientes com câncer. Nossa intenção inicial era ser um Serviço de saúde, Hospital ou Clínica, totalmente virtual, com um ambiente onde pudéssemos oferecer o que há de melhor e mais atualizado em oncologia, onde quer o paciente estivesse.
No entanto, enfrentamos diversos desafios no processo de construção desse sonho, entre eles uma pandemia bem na hora de dar o start. Reunimos nossos pensamentos, montamos nossa estratégia e hoje estamos aqui, presentes com cinco unidades no estado de São Paulo, unindo médicos em um só pensamento: o de oferecer um tratamento eficiente, individualizado e seguro para nossos pacientes.
A Go Vida, desde sua criação, se propõe a oferecer medicina de qualidade para as mais diversas doenças oncológicas, e cirurgias gerais, com os mais variados níveis de complexidade. Nosso diferencial está em oferecer um tratamento diferenciado, englobando assistência e navegação. Temos ao nosso lado diversos médicos parceiros e hospitais que são referência no tratamento do câncer em São Paulo.
Em apenas 2 anos, a Go Vida já realizou mais de 1.000 cirurgias, entre oncológicas e não-oncológicas, com uma taxa de complicação significativamente baixa em todo o território nacional.
7 dias por semana, 24 horas por dia em prol do paciente.
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Dr. Ranyell Spencer
Dr. Rodrigo Miziara
Dr. Bruno Lubraico
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Receber o diagnóstico de câncer não é fácil, é muita coisa para assimilar. Com ele vem um peso grande de emoções, como descrença, medo e raiva. E suas primeiras perguntas para o médico podem ser: “É grave?”, “Tem cura?” ou “Quais são minhas opções?”
Depois de assimilar a notícia, é preciso entender que é necessário um plano bem pensado para lutar contra essa doença. Essas estratégias podem ajudá-lo a entender o diagnóstico, aprender sobre todas as opções de tratamento (incluindo seus riscos e benefícios) e escolher uma equipe qualificada para estar ao seu lado.
O primeiro passo é aprender o máximo possível sobre o seu tipo de câncer. Conhecimento realmente é poder. Isso ajuda você a se sentir mais bem preparado para entender o caminho a seguir com a doença.
É bem provável que o primeiro passo do seu médico seja pedir mais alguns exames, como biópsias, exames de sangue ou exames de imagem, como raio-X ou ressonância magnética, para saber mais sobre o câncer e recomendar tratamento específico. Converse com ele sobre todas as opções de tratamento disponíveis para seu caso. Tenha informação para fazer boas escolhas.
Defina uma equipe multiprofissional que possa lhe acompanhar durante essa jornada. Ter uma equipe com cirurgião oncológico, oncologista clínico, nutricionista, enfermeiro, assistente social, psicólogo e demais profissionais da saúde, pode lhe ajudar a se sentir mais seguro e mais bem amparado durante o tratamento.
Seja qual for a ajuda que você possa precisar, lembre-se: você não precisa enfrentar o diagnóstico de câncer sozinho.
Texto revisado por Ranyell Spencer MD PhD
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